O interesse no “corpo em espetáculo” com uma abordagem compreensiva, nos coloca diante do imaginário como rota de investigação, percorrendo a estética em um amplo sentido, que se estende das obras de arte às pessoas. Estas, por sua vez, com o anseio de se automodelarem como “obras de arte”, buscam relações cada vez mais mediadas pelas tecnologias do imaginário. Tais aparatos não veiculam apenas uma técnica e sim sensações, pois bebem do imaginário do cotidiano o espírito de uma época fortemente centrada na produção e no consumo de imagens. Entre as quais, destacamos um tipo ideal de saúde, a qual estamos chamando de saúde imaginária, porque penetra da mente ao coração, apoiada num corpo que engendra comunicação, veiculando um conjunto de símbolos que mitificam a vida saudável em termos de relações de projeção-identificação, nas quais a imagem é ícone de uma época.
The intereston “body in spectacle” as a comprehensive approach, puts the imaginary as a investigate route, guiding the esthetic in a broad sense, which extends from works of art to the body. These, in this sense, with the wish of self-modeling as “works of art”, searching relationships mediated by imaginary technologies. These apparatus do not use only techniques but feelings; they drink of the everyday imaginary, the epoch spirit strongly centered on the production and consumption of images. Including, in a highlighted way an ideal type of health, that was named imaginary health, because penetrates from the mind to the heart, supported on a body that begets communication, presenting a set of symbols that mythicize a healthy life in terms of projection-identification relationship, in which the image is an icon of an epoch.