O presente artigo busca dialogar e colocar em questão as consequências que o racismo provoca no imaginário social brasileiro, ao fixar na imagem do negro estereótipos negativos, pejorativos baseados em teorias racistas que abrangem o período colonial e perpassam no tempo. A partir da análise do processo de arte-educação e da Lei 10.639/03 buscou-se apresentar possibilidades de criação de práticas antirracistas que envolvam o processo de educar pela arte de maneira crítica, reconhecendo outras formas de existir e pensar para além de um padrão eurocêntrico, que envolve uma lógica de dominação, mas desdobrando os saberes epistêmicos e artísticos para uma perspectiva decolonial por meio de práticas criativas de re-existência, aliado à abordagem triangular e arte engajada no Brasil.