O presente texto divide-se em três partes. Na primeira abordamos uma problemática de fundo da Teoria Crítica de modo a propor a flexibilização de suas fronteiras no sentido da abertura transdisciplinar e da incorporação de pensadores que normalmente não são incluídos em sua tradição. Nesse quadro teórico mais amplo se daria o seu encontro com a psicanálise. Na segunda parte caracterizamos alguns elementos desse encontro apontando as suas dificuldades e tomando as ideias de Wilhelm Reich como um caso exemplar dessas dificuldades enquanto tentativa de uma síntese freudiana-marxista. Na terceira parte propomos a polarização das duas correntes de pensamento como uma forma de manutenção de seu potencial crítico.