O artigo trata do problema da judicialização da política e de sua relação com as teorias modernas da separação dos poderes e dos mecanismos de equilíbrio institucionais, que asseguram a duração dos regimes políticos livres. À luz de alguns artigos dos Federalistas procuramos explorar os limites das teorias citadas e os riscos que os corpos políticos correm ao não levar em conta o caráter faccioso das relações políticas presentes em todos os regimes políticos. Ao longo do artigo procuramos dar atenção ao caso brasileiro atual no qual o Poder Judiciário tem desempenhado um papel de protagonista na vida política do país.