O invisível no plano cinematográfico: rastros de Benjamin e Bergson

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ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

O invisível no plano cinematográfico: rastros de Benjamin e Bergson

Ano: 2016 | Volume: 0 | Número: 35
Autores: Suzana Kilpp, Ricardo Weschenfelder
Autor Correspondente: Suzana Kilpp | [email protected]

Palavras-chave: Cinema, Film plane, Eclipse of Visuality, Traces, Memory

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo exploramos formas de presença e ausência nos enquadramentos e na percepção do espectador a partir de cenas e quadros do filme O Eclipse (1962) de Michelangelo Antonioni. Constatamos a intenção do cineasta em realizar, nesse filme, o que denominamos de ‘eclipse de visualidade’, isto é, rastros entre o visível e o invisível na montagem dos planos cinematográficos. O tempo intrínseco da montagem faz com que os quadros retornem de outra maneira, remetam a outros quadros e, sobretudo, deixem rastros na passagem das imagens e dos sons em movimento. Nesta discussão sobre rastros do invisível e a memória do visível, aprofundamos os conceitos especulares de rastro e aura em Benjamin e os cotejamos com os conceitos de tempo e memória de Bergson.



Resumo Inglês:

Neste artigo exploramos formas de presença e ausência nos enquadramentos e na percepção do espectador a partir de cenas e quadros do filme O Eclipse (1962) de Michelangelo Antonioni. Constatamos a intenção do cineasta em realizar, nesse filme, o que denominamos de ‘eclipse de visualidade’, isto é, rastros entre o visível e o invisível na montagem dos planos cinematográficos. O tempo intrínseco da montagem faz com que os quadros retornem de outra maneira, remetam a outros quadros e, sobretudo, deixem rastros na passagem das imagens e dos sons em movimento. Nesta discussão sobre rastros do invisível e a memória do visível, aprofundamos os conceitos especulares de rastro e aura em Benjamin e os cotejamos com os conceitos de tempo e memória de Bergson.