Ao conceber-se esta pesquisa, levou-se em consideração que cada ser humano aprende do seu modo pessoal e único e que os estilos de aprendizagem podem facilitar esse processo. Nesse contexto, o uso de um computador com tela sensÃvel ao toque, com suas caracterÃsticas de possibilitar autonomia, interconexões e invenção de caminhos, abre passagem para potencialização. Sendo assim, este projeto tem como objetivos investigar as implicações do uso do iPad em crianças autistas para entender como as tecnologias touch podem potencializar a construção do conhecimento e de subjetividade nestes sujeitos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa pois se propõe a trabalhar com os aspectos subjetivos como uma dimensão inseparável de todo o processo cognitivo dos sujeitos. Foram 10 sujeitos de pesquisa, com faixa etária entre 6 e 10 anos, onde realizaram-se 10 sessões com cada sujeito, de forma que em cada encontro foram propostas tarefas desafiadoras a serem realizadas no iPad, levando-se em consideração o diagnóstico de cada sujeito. Foi possÃvel constatar através dos dados gerados pela pesquisa, que a utilização do iPad pelas crianças que possuem autismo contribuiu em todos os casos estudados de forma positiva para o aprimoramento de questões referentes à sua interação social e aprendizagem.
Throughout this research, we took into consideration that every human being learns in its own personal and unique way, and that learning styles can facilitate this process. In this context, the use of a computer with touchscreen technology, with its characteristics of enabling autonomy, interconnections and invention of paths, open passage to potencialization. Thus, this project aims to investigate the implications of using the iPad in autistic children to understand how touchscreen technology may enhance the construction of knowledge and subjectivity in these subjects. This is a qualitative research because it proposes to work with the subjective aspects as an inseparable dimension of the cognitive processes of subjects. There were 10 subjects, aged between 6 and 10 years. Ten sessions per subject were performed, so that in each encounter challenging tasks were proposed to be held on the iPad, taking into consideration the diagnosis of each subject. It was possible to see, through the data
generated by the research, that use of the iPad for children with autism contributed, in all cases studied, positively to the improvement of issues pertaining to their social interaction and learning.