Este artigo discorre sobre a relação entre a necessidade dos isolamentos sociais em momentos de surtos de graves doenças infectocontagiosas e suas relações com a religião e a ciência, especialmente para o alcance de uma melhor aceitação de separações inevitáveis e, por conseguinte, um resultado mais satisfatório e salvador, tanto pela evitação do contágio como pela observação mais estreita dos casos ocorrentes. O tema origina-se da situação concreta relativa à pandemia da COVID-19 e todos os conflitos daí surgidos, especialmente os socioeconômicos e a busca da fé como sustentáculo da vida. O principal objetivo é o de se compreender a relação entre a fé e a razão científica em momentos de igual natureza. O método empregado é qualitativo, descritivo e analítico por meio de revisões literárias pertinentes. Como problema indaga-se acerca do papel legitimador da “palavra de Deus” vista em Lv 13,45-46 e Nm 5,1-3 e a resposta alcançada nos parece de fato positiva, levando-nos à compreensão de que a fé realmente reforça a necessidade de tomada de medidas mais drásticas em momentos de crise.