O LÓGOS E A AÍSTHĒSIS COMO FUNDAMENTOS DA PÓLIS NO PENSAMENTO DE PROTÁGORAS

Prometeus Filosofia Em Revista

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ISSN: 2176-5960
Editor Chefe: Aldo Dinucci
Início Publicação: 31/12/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

O LÓGOS E A AÍSTHĒSIS COMO FUNDAMENTOS DA PÓLIS NO PENSAMENTO DE PROTÁGORAS

Ano: 2012 | Volume: 5 | Número: 9
Autores: Gislene Vale dos Santos
Autor Correspondente: Gislene Vale dos Santos | [email protected]

Palavras-chave: Protágoras, Platão, Sofística, Aísthēsis, Lógos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo centra-se na interpretação do pensamento protagórico que consta,
principalmente, na obra platônica Teeteto. A partir da clássica defesa de Protágoras, realizada
pela personagem Sócrates, procurou-se compreender em que medida o diálogo oferece a
possibilidade de pensar a sofística enquanto um movimento filosófico que justifica tanto as
coisas da particularidade de cada um (ho ánthropos métros), quanto suas conseqüências
públicas (nómos). Destarte, investiga a relação entre aísthēsis (percepção/sensação) e lógos,
oferecida à sofística por Platão, e sua consequencia mais direta: a justificação teórica que
fornece razão de ser à pólis democrática.



Resumo Inglês:

This article focuses on the interpretation of Protagoras thought contained mainly in
the platonic work Theaetetus and in a small part of Protagoras. From the classic defense of
Protagoras, held by the character Socrates in the Theaetetus, it was tried to understand to what
extent the dialogue offers the possibility of thinking sophistry as a philosophical movement that
justifies both the particularity of things of each one (ho ánthropos métros) and its public
consequences (nómos). Thus, it is investigated the relationship between aísthesis
(perception/sensation) and lógos offered to sophistry by Plato, and its most direct consequence:
the theoretical justification that provides the democratic pólis the reason for being.