Este artigo pretende discutir a produção de livros didáticos de História do Brasil no perÃodo imperial brasileiro e
sua ligação com a inventividade do sentimento nacional. Os autores desses manuais eram, em sua maioria, sócios
do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e/ou professores do Colégio Pedro II. Portanto, falavam de
um lugar-social bastante especÃfico, possuindo, muitas vezes, estreitas ligações com os poderes institucionais.
Com as instabilidades da Regência, o IHGB assumiu a função de criar uma legitimidade para a unidade nacional.
Assim, o livro didático de história pátria assume também esse papel, sobretudo junto à mocidade brasileira,
estabelecendo, com isso, uma verdadeira “pedagogia do cidadãoâ€.