O Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública (Simave), responsável pelo desenvolvimento de programas integrados de avaliação da educação no estado de Minas Gerais, emerge no bojo da implantação da polÃtica de regulação da educação no Brasil. Essa polÃtica, por sua vez, insere-se no movimento de reformas das polÃticas educacionais no contexto da reestruturação produtiva capitalista. O propósito deste artigo é questionar o lugar que ocupa esse sistema de avaliação na polÃtica regulatória brasileira. Com esse objetivo, tecem-se considerações sobre seus princÃpios, objetivos e formas de operacionalização. Ao analisar histórica e politicamente o Simave, questionam-se suas orientações, partindo da discussão das reformas polÃtico-administrativas na América Latina. Vinculam-se essas reformas à entrada dos organismos internacionais no financiamento de projetos educacionais nacionais e locais. O texto aponta contradições no interior do sistema e aspectos da polÃtica do Simave passÃveis de discussão mais aprofundada, como a relação entre os princÃpios que fundamentam o sistema de avaliação e as estratégias priorizadas para a melhoria da qualidade da educação em Minas Gerais.