Este artigo tem como objetivo revisitar duas obras do médico legista maranhense Raimundo Nina Rodrigues a fim de refletir a respeito de uma aparente paradoxo : ao mesmo tempo que é reconhecido como um dos expoentes das teorias racistas, Nina Rodrigues foi um dos pioneiros em transformar os terreiros de candomblé em “objeto de ciência”, dando a estes um tratamento e reconhecimento bastante distintos do então corriqueiro.
This paper aims to revisit two works of Raimundo Nina Rodrigues to reflect on a seeming paradox : while he is recognized as one of the exponents of racist theories, Rodrigues was a pioneer in transforming the candomblé in "object of science," giving them a very different treatment and recognition of the then commonplace.