O MEDO ANUNCIADO: A FEBRE AMARELA E O CÓLERA NA PROVÍNCIA DA PARAÍBA (1850-1860)

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ISSN: 1807-6971
Editor Chefe: Rosangela Patriota Ramos
Início Publicação: 10/10/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

O MEDO ANUNCIADO: A FEBRE AMARELA E O CÓLERA NA PROVÍNCIA DA PARAÍBA (1850-1860)

Ano: 2012 | Volume: 9 | Número: 3
Autores: Serioja Rodrigues Cordeiro Mariano; Nayana R. C. Mariano
Autor Correspondente: Serioja Rodrigues Cordeiro Mariano | [email protected]

Palavras-chave: Doenças – Saber médico – Higiene – Paraíba Imperial

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo tem por objetivo discutir as epidemias de febre amarela e do cólera que assolaram a província da Paraíba, entre as décadas de 1850 a 1860, bem como o saber médico, impulsionado em prol de uma “missão higienista”, que passou a organizar propostas de intervenção e conformação da sociedade. Nesse período a Paraíba, assim como outras províncias do Brasil, vivenciava o medo dos hóspedes indesejáveis, que eram representados pela febre amarela e o cólera. Constatamos, a partir dos relatórios dos Presidentes de Província, dos códigos de postura e de alguns periódicos, como os projetos de intervenção social revelam práticas autoritárias, que negavam a liberdade individual a partir de um discurso construído pela medicina da época que objetivava legitimação, e essa aproximação com o poder público, visava institucionalização.



Resumo Inglês:

The article aims to discuss the epidemic of yellow fever and cholera that ravaged the province of Paraíba, between the decades from 1850 to 1860, as well as medical knowledge, driven towards a “hygienist mission", which was proposed to organize intervention and shaping society. During this period, the Paraíba, as well as other provinces of Brazil, experiencing the fear of unwanted guests, who were represented by yellow fever and cholera. We note from the reports of the Presidents of the Province, codes of posture and some journals, such as social intervention projects reveal authoritarian practices that deny individual freedom from a discourse constructed by medicine that aimed to legitimization, and this approach with the government, aimed at institutionalization.