O MERCADO DE TRABALHO FORMAL NA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA DO MATO GROSSO: UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE 1999 E 2009

Revista de Estudos Sociais

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ISSN: 2358-7024
Editor Chefe: Roney Fraga Souza
Início Publicação: 31/03/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Ciências Contábeis, Área de Estudo: Demografia, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Economia, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Tecnologia, Área de Estudo: Turismo, Área de Estudo: Engenharia biomédica, Área de Estudo: Engenharia elétrica, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

O MERCADO DE TRABALHO FORMAL NA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA DO MATO GROSSO: UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE 1999 E 2009

Ano: 2011 | Volume: 13 | Número: 26
Autores: M. Orlandi, L. V. N. Oliveira, P. F. A. Shikida, M. B. S. Braun
Autor Correspondente: M. Orlandi | [email protected]

Palavras-chave: Açúcar, álcool, trabalho formal, Mato Grosso.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este estudo objetiva demonstrar a composição e a evolução do mercado de trabalho formal na agroindústria
canavieira no Estado do Mato Grosso, considerando o potencial da região na perspectiva de expansão do cultivo
da cana de açúcar, bem como da produção de açúcar e de álcool. Utilizou-se o estudo bibliográfico a fim de
realizar a fundamentação teórica sobre o tema e a estatística descritiva, que se fundamenta nos dados coletados
na RAIS, delimitando-se entre 1999 e 2009. Os resultados demonstram que houve um aumento da produção
sucroalcooleira no Estado, destacando-se especialmente seis microrregiões; houve uma diminuição do número
geral de trabalhadores no cultivo da cana e aumento nos setores de produção de açúcar e álcool; o trabalho
infantil foi erradicado, o trabalhador jovem migrou do cultivo para a produção de açúcar e álcool, ocorrendo o
contrário entre os trabalhadores de 30 a 39 anos, havendo aumento de registro de trabalhadores acima de 40
anos em todos os setores; o trabalhador menos escolarizado perdeu espaço em todos os setores e o número dos
registrados que tem maior grau de instrução formal aumentou significativamente; registrou-se queda em relação à
remuneração de até um salário mínimo e nas faixas acima de sete salários mínimos, aumentando-se o número de
trabalhadores que recebem entre 1 e 4 salários mínimos, percebendo-se de forma geral a redução dos salários
reais dos trabalhadores do setor entre 1999 e 2009.