O mestre como superação do desespero do Eu na primeira parte de A doença para a morte, de Soren Kierkegaard

Kairós

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ISSN: 2357-9420/1807-5096
Editor Chefe: Dr. Renato Moreira de Abrantes
Início Publicação: 20/01/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

O mestre como superação do desespero do Eu na primeira parte de A doença para a morte, de Soren Kierkegaard

Ano: 2024 | Volume: 20 | Número: 2
Autores: M. P. S. Damasceno, J. C. M. Moura
Autor Correspondente: M. P. S. Damasceno | [email protected]

Palavras-chave: Desespero, fé, mestre, síntese, si-mesmo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O desespero, segundo Anti-Climacus, fundamenta-se na síntese em que é composto o espírito. O si-mesmo é composto de uma relação consigo mesmo e dentro dessa relação encontra-se a tensão dialética entre os polos da finitude e infinitude, do temporal e eterno, da liberdade e necessidade, isto é, relações sintéticas inacabadas e desarticuladas. Assim sendo, a síntese necessita de um terceiro que a fundamente, e este terceiro na relação, segundo Johannes Climacus, é o Mestre, que é a dadiva e o télos do desequilíbrio da relação sintética. Para tal, o Mestre como é a verdade, e a condição para obtê-la, é a concreção motriz para a superação do desespero do Eu escravo da síntese inacabada.



Resumo Inglês:

Despair, according to Anti-Climacus, is based on the synthesis in which the spirit is composed. The self is composed of a relationship that relates to itself and within this relationship lies the dialectical tension between the poles: finitude and infinity, temporal and eternal, freedom and necessity, that is, an unfinished synthetic relationship and disjointed. Therefore, the synthesis needs a third party to base it, and this third party in the relationship, according to Johannes Climacus, is the Master, who is the gift and the telos of the imbalance of the synthetic relationship. To this end, the Master, as the truth is, and the condition to obtain it, is the driving force for overcoming the despair of the Self, a slave to the unfinished synthesis.