O MODO DE ENTENDER E FAZER A EDUCAÇÃO: O PROFESSOR FRENTE À FORMAÇÃO CRÍTICO-REFLEXIVA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Colloquium Humanarum

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ISSN: 18098207
Editor Chefe: MONICA FÜRKOTTER
Início Publicação: 30/11/2003
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Educação

O MODO DE ENTENDER E FAZER A EDUCAÇÃO: O PROFESSOR FRENTE À FORMAÇÃO CRÍTICO-REFLEXIVA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Ano: 2010 | Volume: 7 | Número: 1
Autores: Carmen Lúcia Dias, Aidê de Melo Alves, Alessandra Tiemi Ynoue, Célia dos Santos Silva
Autor Correspondente: Carmen Lúcia Dias | [email protected]

Palavras-chave: Formação crítico-reflexiva, Educação superior, Aprendizagem, Formação de professores

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo de revisão bibliográfica, tem por objetivo propor uma reflexão sobre posturas do professor do Ensino Superior, favoráveis à formação de profissionais críticos-reflexivos. Dúvidas e preocupações surgem diante do compromisso que o professor deve assumir no processo ensino-aprendizagem, considerando as exigências para o desenvolvimento de atividades com alunos em sala de aula, acompanhado da tradição de um ensino historicamente empirista. Será que como profissionais formadores de opinião, com vista ao desenvolvimento da autonomia e a práticas emancipatórias, estão preparados para refletirem sobre suas ações, tomarem decisões, serem críticos e criativos diante dos desafios das atividades profissionais do dia a dia? A escola está envelhecida em seus métodos, procedimentos e currículos, se distanciando velozmente da sociedade e das demandas atuais. Por outro lado, o modelo de passar conteúdo e cobrar devolução é obsoleto. Não podemos dar tudo pronto no processo de ensino e aprendizagem; aprender exige envolver-se, pesquisar, ir atrás, produzir novas sínteses, fruto de descobertas. Diante de tantas informações disponíveis, é importante para o educador encontrar a ponte motivadora para que o aluno desperte e saia do estado passivo, de espectador. Aprender hoje é buscar, comparar, pesquisar, produzir e comunicar. Portanto, para a formação de alunos e professores com senso crítico e indagadores, refletindo sobre as mudanças para este novo perfil, é preciso que se façam inovações para as universidades; que, ultrapassem os limites da previsibilidade e da burocracia, tornando-se uma organização significativa, desafiadora, inovadora e empreendedora.