Este artigo propõe-se a realizar um diálogo entre os conceitos: “Musicar” de Christopher Small (1998) e a “Acustemologia” de Steven Feld (2020a), a partir da expressão sonora artística lofi hip hop. O encontro destes dois autores e seus conceitos aparecem como aporte teórico-metodológico de reflexão sobre minha experiência de etnografia digital realizada entre os anos de 2018 a 2021 nas redes que atribuem sentido e significado ao lofi hip hop. Através do relato etnográfico, entrevistas, notícias e comentários em vídeos busco argumentar que o musicar lofi hip hop engaja os ouvintes a se tornarem bedroom producers, mesmo que este não tenha conhecimento musical prévio, pois através da sua relação com agentes não-humanos é construído um saber-com e um saber através da prática.
This article proposes to conduct a dialogue between the concepts: “Mu-sicking” by Christopher Small (1998) and “Acoustemology” by Steven Feld (2020a), as of the artistic sound expression lofi hip hop. The encounter of these two authors and their concepts appear as a theoretical and methodological contribution of re-flection on my experience of digital ethnography carried out between the years 2018 to 2021 in the networks that attribute meaning and significance to lofi hip hop. Through the ethnographic reporting, interviews, news and videos comments, I seek to argue that musicking lofi hip hop engages listeners to become bedroom producers, even if this one has no prior musical knowledge, because through its relationship with non-human agents is constructed a knowing-with and a knowin-g-through this practice.
Este artículo propone realizar un diálogo entre los conceptos: “Musicar” de Christopher Small y “Acustemología” de Steven Feld, a partir de la expresión artística sonora lofi hip hop. El encuentro de estos dos autores y sus conceptos aparece como un aporte teórico y metodológico de reflexión sobre mi experiencia de etnografía digital realizada entre los años 2018 a 2021 en las redes que atribuyen sentido y significado al lofi hip hop. Mediante del relato etnográfico, entrevistas, noticias y comentarios de los vídeos busco argumentar que musicar lofi hip hop implica a los oyentes a convertirse en bedroom producers, aunque este no tenga conocimientos musicales previos, porque a través de su relación con agentes no humanos se construye un saber-con y un saber-a través de esta práctica.