O NÍVEL DE ESTRESSE EM ENFERMEIROS DURANTE O TRABALHO COM PORTADORES DE TRANSTORNOS MENTAIS
Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança
O NÍVEL DE ESTRESSE EM ENFERMEIROS DURANTE O TRABALHO COM PORTADORES DE TRANSTORNOS MENTAIS
Autor Correspondente: Solange Nunes da Costa | [email protected]
Palavras-chave: Enfermagem, Estresse, Trabalho, Saúde Mental
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Trata-se de uma pesquisa analítica, descritiva com abordagem quali-quantitativa realizada no Hospital Municipal São Camilo de Léllis na cidade de Mossoró/RN, tendo como sujeitos os enfermeiros que trabalham com portadores de transtorno mental. O estudo objetiva identificar o nível de estresse dos profissionais de enfermagem que trabalham com portadores de transtornos mentais. Como instrumento para a coleta de dados foi utilizado um questionário estruturado, denominado de inventário desenvolvido por Lipp e Guevara (1994), que tem como princípios a teoria de Selye (1959), para identificar Sintomas de Estresse apresentados pelo sujeito e avaliar o tipo de sintoma existente (se somático ou psicológico) e a fase do estresse. A coleta foi executada após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FACENE/ FAMENE localizado em João Pessoa/PB, no mês de outubro de 2009. Os dados nos revelaram que 50% dos enfermeiros apresentaram quadros relacionados ao estresse e outros 50% não apresentaram nenhuma relação com as fases que determinam o estresse, embora todos tenham apresentado sintomas denominados estressantes. De uma forma geral, observamos que os sintomas físicos mais comuns relatados pelos sujeitos foram fadiga, tonturas, insônia ou dificuldade de dormir, dores no corpo (sensação de desgaste físico), cansaço, palpitações, alterações no apetite, respiração ofegante, tensão muscular e extremidades frias. Entre os sintomas psíquicos, mentais e emocionais, encontra-se o aumento súbito de motivação, vontade de iniciar novos projetos, indecisão, perda do senso de humor, ansiedade, angústia, esquecimentos, dúvidas quanto a si próprio, apatia, irritabilidade e hipersensibilidade emotiva. Constatamos que a questão do estresse está diretamente relacionada com o sofrimento que ele provoca e que todos estão submetidos a fatores estressantes independente de estarem presentes em maior ou menor escala.
Resumo Inglês:
This is an analytical, descriptive research with a qualitative and quantitative approach carried out at the São Camilo de Léllis Municipal Hospital in the city of Mossoró / RN, having as subjects the nurses who work with people with mental disorders. The study aims to identify the stress level of nursing professionals who work with people with mental disorders. As a tool for data collection, a structured questionnaire called inventory developed by Lipp and Guevara (1994) was used, based on the theory of Selye (1959), to identify stress symptoms presented by the subject and to evaluate the type of stress. existing symptom (whether somatic or psychological) and the stress phase. The collection was performed after approval by the Research Ethics Committee of FACENE / FAMENE located in João Pessoa / PB, in October 2009. The data revealed that 50% of the nurses had stress-related symptoms and another 50% did not have stress. no relation to the phases that determine stress, although all had symptoms called stress. In general, we observed that the most common physical symptoms reported by the subjects were fatigue, dizziness, insomnia or difficulty sleeping, body aches (feeling of physical wear), tiredness, palpitations, changes in appetite, panting, muscle tension and cold ends. Psychic, mental and emotional symptoms include sudden increase in motivation, desire to start new projects, indecision, loss of sense of humor, anxiety, anxiety, forgetfulness, self-doubt, apathy, irritability and emotional hypersensitivity. . We found that the issue of stress is directly related to the suffering it causes and that everyone is subjected to stressors regardless of their presence on a larger or smaller scale.