O presente artigo faz uma reflexão filosófica sobre a figura de Narciso no indivíduo contemporâneo e como este indivíduo se esvazia pelo hiperinvestimento de si, preenchendo este vazio pela sua própria angústia. Em um primeiro momento discorreremos sobre quem é o indivíduo contemporâneo e como ele pode ser representado pela figura de Narciso. Em seguida, abordaremos como a angústia é uma característica primordial neste indivíduo que, ao tentar encontrar um ponto de referência adentra cada vez mais seu vazio, o preenchendo com angústia.