Na história, muitos teóricos e cientistas abordam o negro no Brasil como a população que mais sofre com elevada taxa de analfabetismo, baixos salários e suicídio, fato corroborado pelo IBGE (2018). Pensando nisso, este estudo objetivou investigar o racismo contra o negro na história do Brasil, visando compreender suas consequências psíquicas inerentes. Os métodos bibliográfico e histórico auxiliaram na investigação de conteúdos e na compreensão dos fenômenos presentes através da investigação de fatos passados, como a construção da sociedade brasileira e a produção de adoecimentos psíquicos resultantes da epigênese do racismo. A coleta de dados fundamentou-se na análise de conteúdo, em cinco etapas: Preparação, cuja auxiliou na identificação dos conteúdos sobre racismo e população negra; Unitarização, que facilitou a leitura dos materiais coletados; Categorização, reunindo-se livros e artigos científicos sobre a temática; Descrição, em que o racismo foi analisado e descrito; Interpretação, em que se tornou possível relacionar o fenômeno racismo, construção histórica do Brasil e consequências psíquicas. Constatou-se, através dos registros históricos e estudos de saúde realizados em épocas distintas, que os negros que sofrem discriminação tornam-se suscetíveis psiquicamente a desenvolverem, mais comumente: ansiedade, ataques de pânico, baixa autoestima, depressão, comprometimento/crises de identidade e distorção do autoconceito