O Novembro Negro da comunidade quilombola da Lagoa Grande, Feira de Santana-BA pensando o encontro entre a universidade e outros modos de conhecer

Revista de Educação Popular

Endereço:
Avenida João Naves de Ávila, 2121 - Reitoria - 1º andar - Santa Mônica
Uberlândia / MG
38408144
Site: http://www.seer.ufu.br/index.php/reveducpop
Telefone: (34) 3239-4870
ISSN: 1982-7660
Editor Chefe: Regina Nascimento Silva
Início Publicação: 01/10/2001
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar

O Novembro Negro da comunidade quilombola da Lagoa Grande, Feira de Santana-BA pensando o encontro entre a universidade e outros modos de conhecer

Ano: 2019 | Volume: 18 | Número: 3
Autores: Flávia Almeida Pita
Autor Correspondente: Flávia Almeida Pita | [email protected]

Palavras-chave: conhecimento popular, conhecimento científico, pesquisa participante, comunidade quilombola

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O texto apresenta a participação da Incubadora de Iniciativas da Economia Popular e Solidária da Universidade Estadual de Feira de Santana (programa de extensão e pesquisa) no processo de construção e realização das festividades do Novembro Negro, evento promovido pela Comunidade Quilombola da Lagoa Grande, situada na zona rural do município de Feira de Santana, Bahia. Reflete-se, a partir desta experiência, sobre os desafios das metodologias participantes, do encontro entre a Universidade e as classes populares e entre os seus diferentes saberes, sobre o papel do encontro festivo e da arte na construção da identidade comunitária. A partir de aspectos da trajetória de encontros entre a Comunidade de Lagoa Grande e a Universidade e de considerações sobre a própria experiência pessoal da autora, abrem-se perspectivas de questionamento e reflexão sobre o papel, os limites, os desafios para a produção do conhecimento científico em diálogo com aqueles e aquelas que vivenciam a exclusão baseada na cor da pele e no desigual acesso ao trabalho e à educação formal.



Resumo Inglês:

The text presents the participation of the Incubator of Popular and Solidarity Economy Initiatives of the Feira de Santana State University (extension and research program) in the process of construction and realization of the festivities of Black November, event promoted by the Quilombola Community of Lagoa Grande, located in the rural area of the municipality of Feira de Santana, State of Bahia, Brazil. From this experience, we reflect on the challenges of the participant methodologies, the encounter between the University and the popular classes and their different knowledge, about the role of the festive encounter and art in the construction of community identity. Based on aspects of the trajectory of meetings between the community of Lagoa Grande and the University and on considerations about the author's own personal experience, perspectives of questioning and reflection are presented about the role, limits, challenges for the production of scientific knowledge in dialogue with those who experience exclusion based on skin color and unequal access to work and formal education.