O caso da gestão metropolitana de Belo Horizonte é extremamente rico por ter passado por
diferentes trajetórias que apresentam situações aparentemente paradoxais. Este artigo tem
por objetivo fornecer subsÃdios para o debate sobre os desafios e potencialidades da gestão
metropolitana, por meio da reflexão sobre a relação dialética entre formato institucional e
atores institucionais em três fases históricas estratégicas: a primeira corresponde ao perÃodo
“Plambel†(Planejamento de Belo Horizonte), vinculado ao perÃodo dos governos militares,
que necessita ser resgatado de uma forma acadêmica; a segunda, à fase de hegemonia da
“Ambel†(Assembleia Metropolitana), fruto de uma ideologia neolocalista soi disant
democratizante e de uma crença neoinstitucionalista radical, que imaginava possÃvel não
levar em conta a correlação de força dos atores envolvidos; e a terceira, a qual se analisa,
sucintamente, ao processo de relações intergovernamentais que resultou no quadro polÃtico-
institucional que, atualmente, respalda a gestão compartilhada na Região Metropolitana de
Belo Horizonte (RMBH), capitaneado pelo Estado de Minas Gerais e fortemente apoiado pelo
municÃpio de Belo Horizonte, que tornou possÃvel a celebração de um novo acordo com
possibilidade de viabilizar um maior dinamismo da gestão metropolitana.
The example of Belo Horizonte metropolitan administration is extremely rich for it has gone
through different trajectories showing situations that may seem paradoxical. This article aims to
provide subsidies to the debate on the challenges and potentials of metropolitan management
through the reflection on the dialectical relationship between institutional shape and actors in three strategic historical phases: the first represents the period “PLAMBEL†(Planning of Belo
Horizonte), linked to the military government period that needs to be saved from an academic
way, the second represents the phase of “AMBEL†(Metropolitan Assembly) hegemony, result of
an ideology neolocal soi disant democratizing and a belief radical neo-institutionalist, that did
not take into account the correlation strength of the actors involved; the third phase, which is
briefly examined, discussed the process of intergovernmental relations that resulted in the political-
institutional framework that currently supports the shared management in the metropolitan
area of Belo Horizonte (RMBH), supervised by the State of Minas Gerais and strongly supported
by the city of Belo Horizonte, which made it possible to conclude a new agreement with the
possibility of enabling a more dynamic metropolitan management.
El caso de la gestión metropolitana de Belo Horizonte es extremado rico por haber pasado por
diferentes trayectorias que presentan situaciones aparentemente paradójicas. Este artÃculo tiene
por objetivo proporcionar subsidios para el debate sobre los desafÃos y potencialidades de la
gestión metropolitana a través de la reflexión sobre la relación dialéctica entre formatos
institucionales y actores institucionales en tres etapas históricas estratégicas: la primera
corresponde al perÃodo “PLAMBEL†(Planeamiento de Belo Horizonte), vinculado al perÃodo de
los gobiernos militares, que necesita ser rescatado de una forma académica; la segunda, la
etapa de hegemonÃa de la “AMBEL†(Asamblea Metropolitana), fruto de una ideologÃa neolocalista
soi disant de la democracia y de una creencia neo institucionalista radical, que imaginaba
posible no considerar la correlación de fuerza de los actores involucrados; la tercera analiza,
sucintamente, el proceso de relaciones intergubernamentales que resultó en el cuadro polÃtico-
institucional que, actualmente, respalda la gestión compartida en la Región Metropolitana de
Belo Horizonte (RMBH), capitaneado por el Estado de Minas Gerais y fuertemente apoyado por
el municipio de Belo Horizonte, que posibilitó la celebración de un nuevo acuerdo que tiene la
posibilidad de viabilizar un mayor dinamismo de la gestión metropolitana.