O ofício do tradutor como etnógrafo-escritor e como escritor-etnógrafo: a propósito de Lévi-Strauss e Bernardo Carvalho

Artcultura

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ISSN: 2178-3845
Editor Chefe: Adalberto Paranhos e Kátia Rodrigues Paranhos
Início Publicação: 28/02/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

O ofício do tradutor como etnógrafo-escritor e como escritor-etnógrafo: a propósito de Lévi-Strauss e Bernardo Carvalho

Ano: 2011 | Volume: 13 | Número: 23
Autores: Santuza Cambraia Naves
Autor Correspondente: Santuza Cambraia Naves | [email protected]

Palavras-chave: escrita ficcional; escrita etnográfica; escrita ensaística

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Observa-se, nas últimas décadas, a
incorporação, por alguns escritores
contemporâneos — no caso brasileiro,
Bernardo Carvalho, através dos romances
Nove noites e Mongólia — a de
procedimentos próprios da etnografia
de caráter ensaístico. Nesta modalidade
de texto etnográfico, há espaço para
a subjetividade e para o exercício do
juízo, o que o diferencia da escrita do
tratado positivista, que postula a objetividade
e a neutralidade por parte do
cientista social. Tristes trópicos, de Claude
Lévi-Strauss, obra que se situa entre
a memorialística e a escrita etnográfica,
é um exemplo paradigmático de texto
em que considerações valorativas são
assumidas pelo autor.