O orientalismo na poesia de Manoel de Barros

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ISSN: 1980-1858
Editor Chefe: Kelcilene Grácia-Rodrigues
Início Publicação: 01/08/2005
Periodicidade: Trimestral

O orientalismo na poesia de Manoel de Barros

Ano: 2017 | Volume: 13 | Número: 24
Autores: Patrícia de Vasconcelos
Autor Correspondente: P. de Vasconcelos | [email protected]

Palavras-chave: zen-Budismo, psicologia junguiana, ego, self, individuação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este ensaio afirma que o Zen-Budismo é um componente essencial na obra Matéria de Poesia, de Manoel de Barros. Desse modo, analisamos a importância e o impacto da imagem do Buda Compassivo (Bodhisattva) nesse livro. Utilizamos a Psicologia Junguiana para sistematizar e esclarecer a linguagem budista. Assim, mostramos como os conceitos junguianos de Self e sizígia se relacionam com os de Buda e Bodhisattva, e como o Bodhisattva define um tipo de poesia que, da mesma forma que na Totalidade junguiana, busca-se uma visão unicista da realidade, na qual sujeito e objeto são vistos como inseparáveis.



Resumo Inglês:

This essay argues that Zen-Buddhism is a strong component of Manoel da Barros's Matéria de Poesia, and analyses the impact and the importance of the image of the Compassionate Buddha (Bodhisattva) in the book. For methodological support, we resort to a Jungian approach in order to translate and clarify Buddhist concepts to the Western mind. Thus, we point out how the Jungian postulates of Self and sizigy relate to those of Buddha and Bodhisattva, and how the Bodhisattva defines a kind of poetry which, echoing the Jungian Totality, seeks a unified view of reality – a reality where subject and object are one.