Com o decorrer da idade, ser fisicamente ativo ou permanecer fisicamente ativo pode se tornar dificultoso devido às barreiras funcionais, emocionais e sociais inerentes ao envelhecimento. O objetivo do estudo foi avaliar o padrão da atividade física e o perfil sociodemográfico e comportamental de idosos residentes nas capitais dos estados brasileiros e no Distrito Federal. Estudo descritivo com amostra de adultos entrevistados pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - Vigitel (2016). Foram entrevistados 53.210 adultos. Destes, 18.854 adultos (6.199 homens e 12.655 mulheres) tinham à época, 60 anos ou mais de idade. A caminhada foi a atividade física mais relatada. A frequência semanal mais adotada foi de 3 a 4 dias com duração de 60 minutos ou mais. O percentual de ativos no lazer foi menor com o aumento da idade e com a diminuição da escolaridade. Os ativos foram mais frequentes para a auto avaliação otimista da saúde e menos frequentes para o consumo de tabaco quando comparados aos seus pares inativos. O estudo revelou que, aproximadamente, metade da amostra negou a participação em atividade física no lazer, com um cenário mais desfavorável paras as mulheres. O padrão de atividade física nos idosos ativos se alinhava às recomendações do Ministério da Saúde. A promoção de estilos de vida ativa deve fazer parte do planejamento de cuidados de saúde para os idosos.
With the passing of age, being physically active or remaining physically active can become difficult due to the functional, emotional or social barriers inherent to the aging. The aim of this study was to evaluate the pattern of physical activity and the sociodemographic and behavioral profile of elderly residents in the capitals of the Brazilian states and in the Federal District. Descriptive study with a sample of adults interviewed by the Surveillance of Risk Factors and Protection for Chronic Diseases by Telephone Surveillance - Vigitel (2016). A total of 53,210 adults answered the interview. Of these respondents, 18,854 adults (6,199 men and 12,655 women) were then 60 years or older. Walking was the most reported physical activity. The most adopted weekly frequency was 3 to 4 days per week with a duration of 60 minutes or more. The percentage were more frequent for optimistic health self-assessment and less frequent for tobacco use when compared to their inactive peers. The study revealed that approximately half of the sample denied participation in leisure-time physical activity, with a more unfavorable scenario for women. The pattern of PA in the active elderly was aligned with the recommendations of the Ministry of Health. The promotion of active lifestyles should be part of health care planning for the elderly.