O Papel da Coopetição na Criação de Valor para Micro e Pequenas Empresas - MPEs no Âmbito da Cadeia de Suprimentos em Relações Fornecedor-Fornecedor

RASI - Revista de Administração Sociedade e Inovação

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ISSN: 2447-8156
Editor Chefe: Marcelo Gonçalves do Amaral
Início Publicação: 30/11/2015
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Economia

O Papel da Coopetição na Criação de Valor para Micro e Pequenas Empresas - MPEs no Âmbito da Cadeia de Suprimentos em Relações Fornecedor-Fornecedor

Ano: 2018 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Silvio Bitencourt da Silva, Wilciney José Villan
Autor Correspondente: Silvio Bitencourt da Silva | [email protected]

Palavras-chave: coopetição, conhecimento, recursos, relações fornecedor-fornecedor e micro e pequenas empresas.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este ensaio teórico analisa como a coopetição pode criar valor para Micro e Pequenas Empresas - MPEs no âmbito da cadeia de suprimentos em relações fornecedorfornecedor e, por consequência, gerar impactos sobre o desempenho. Para este fim, discute-se o exercício da coopetição como uma alternativa a adoção das tradicionais estratégias de competição e cooperação a partir da perspectiva teórica reconhecida como Visão Baseada em Recursos – VBR. São conduzidas teorizações pautadas na VBR e uma de suas extensões, a Visão Baseada em Conhecimento – VBC, que indicam que a adoção de estratégias coopetitivas podem acontecer no âmbito da cadeia de suprimentos nas relações fornecedor-fornecedor e que a coopetição tem o papel de promover a busca por recursos que de outra forma seriam inacessíveis e uma maneira de criar e melhorar a vantagem competitiva. O conhecimento é apresentado como o recurso estratégico mais significativo neste contexto, resultado de diferentes combinações dos tipos de conhecimento (tácito e explícito) e da phronesis. A priorização de uma relação dos tipos de conhecimento, expressa o valor criado. O referencial teórico e as discussões apresentadas suscitam algumas proposições teóricas que servem de ponto de partida para verificações empíricas. Em síntese, apontam para o entendimento de que MPEs são geralmente limitadas em seus recursos e presença no mercado e, que a adoção de estratégias coopetitivas as habilita a obter aprendizado a partir do compartilhamento de conhecimentos existentes ou criação de novos que se transformem em vantagem competitiva, mesmo com seus competidores diretos, criando uma dinâmica fractal.