O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento, exigindo cuidados específicos e contínuos. O presente artigo teve como objetivo analisar o papel das famílias e da equipe médica multidisciplinar para o desenvolvimento das crianças com TEA, destacando a relevância da parceria entre esses agentes na promoção do bem-estar e da inclusão social. A pesquisa foi realizada a partir de revisão bibliográfica, com base em autores nacionais e internacionais que discutem o tema. Observou-se que a família exerce papel central na estimulação precoce, no acolhimento afetivo e no acompanhamento diário da criança, sendo fundamental sua capacitação e suporte emocional. Do mesmo modo, verificou-se que a atuação integrada de profissionais de diferentes áreas da saúde favorece a construção de planos terapêuticos individualizados, ampliando as possibilidades de desenvolvimento. Foram evidenciados, entretanto, desafios como a sobrecarga emocional dos familiares, o estigma social e as limitações no acesso a serviços especializados. Conclui-se que a união entre família e equipe multidisciplinar é determinante para o fortalecimento das potencialidades da criança com TEA, devendo ser acompanhada por políticas públicas inclusivas que garantam suporte integral às famílias e oportunidades de participação plena na sociedade.