Os enfermeiros são o maior grupo que atua na saúde no país. São eles que acolhem e interagem com as famílias dos pacientes, buscando sempre ajudá-los a enfrentar esse momento tão difícil de suas vidas. Na UTI neonatal (UTIN) vivencia uma complexidade física, emocional e psicológica devido à sua interação com as famílias que passam por momentos de intensa insegurança em relação a vida de seus bebês. O presente artigo teve como objetivo: Descrever sobre o Acolhimento na UTIN em tempos de Covid-19; Identificar as principais mudanças na dinâmica de trabalho e compreender a percepção do enfermeiro diante do óbito neonatal. Para tanto foi realizada uma revisão de literatura de natureza qualitativa, onde se buscou autores que fundamentassem o objetivo proposto. Ficou evidente que houve várias mudanças na rotina do serviço na UTIN, houve a necessidade da implantação de novas estratégias para realizar o acolhimento, cuidados com os recém-nascido (RN) e família, mas sempre preservando o atendimento humanizado e com proteção. O enfermeiro é assim, o profissional que está na linha de frente para o enfrentamento da doença, assumindo uma postura de guerreiro e corajoso, ao mesmo tempo terno e atencioso. É o profissional que mais acolhe e compreende os dramas vividos pelas famílias, principalmente daquelas que têm seus bebês internados. Espera-se que os dados da pesquisa possam contribuir, para ampliar o conhecimento e estímulo para discussão do tema em questão, pois ainda há muito o que se descobrir e aprender.