O papel dos desejos na ética aristotélica

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ISSN: 2763-986X
Editor Chefe: Dr. Renato Moreira de Abrantes
Início Publicação: 08/07/2021
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

O papel dos desejos na ética aristotélica

Ano: 2024 | Volume: 4 | Número: 2
Autores: C. Barreto
Autor Correspondente: C. Barreto | [email protected]

Palavras-chave: Desejo, felicidade, alma, ética, Psicologia moral, Aristóteles.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Desde os primórdios da filosofia, se questiona a natureza do desejo e seu papel na busca pela felicidade. Aristóteles, preocupado em compreender como alcançar a vida virtuosa e plena, na obra Ética a Nicômaco apresenta a persuasão da alma não-racional como um caminho fundamental para a aquisição da virtude. Diferente da visão tradicional que coloca a razão como única fonte da moralidade, Aristóteles não mostra o mesmo desfavorecimento da participação do nãoracional na vida feliz. O Estagirita defende que o desejo desempenha um caráter crucial na construção da moralidade do indivíduo, uma vez que o desejo alinhado com os comandos da razão possibilita pavimentar o caminho para a felicidade. Nesta pesquisa embarcamos na psicologia moral aristotélica, explorando como o desejo pode ser moldado para buscar o que é bom e agir de acordo com os princípios da racionalidade.



Resumo Inglês:

Since the beginning of philosophy, questions have been raised about the nature of desire and its role in the search for happiness. Aristotle, concerned with understanding how to achieve a virtuous and fulfilling life, in his work Nicomachean Ethics presents us with the persuasion of the non-rational soul as a fundamental path to the acquisition of virtue. Unlike the traditional view that places reason as the only source of morality, Aristotle does not show the same disfavor of the participation of the non-rational in a happy life. The Stagirite argues that desire plays a crucial role in the construction of an individual's morality, since desire aligned with the commands of reason makes it possible to pave the way to happiness. In this research we embark on Aristotelian moral psychology, exploring how desire can be shaped to seek what is good and act in accordance with the principles of rationality.