Cansamo-nos dos profetas da morte da religião. Variam as formulações. O poeta alemão Heine sentia no coração um frêmito de compaixão ao ouvir o repicar dos sinos que anunciavam a morte de Javé. Sob diversos sentidos, repetiu-se a frase hegeliano-nietzschiana de que “Deus morreuâ€. Cansamo-nos também de constatar o pipocar religioso como resposta inesperada, embora antecipada, de uma secularização que caminhava a passos rápidos para o secularismo.