O presente artigo busca refletir acerca do silenciamento a que foi destinada a militância feminina no interior do Partido Comunista do Brasil e nas páginas da historiografia produzida por militantes desta organização. Por meiodessa perspectiva, propõe-se pensar como algumas lideranças do PCB elaboraram suas concepções sobre a militância feminina e como rememoraram suas trajetórias políticas. Essencialmente indagamos sobre o esquecimento a que foram relegadas as mulheres militantes por seus companheiros, sobretudo no que diz respeito à memória do partido, na tentativa de problematizar questões ainda não enfocadas por parte da historiografia sobre o movimento operário.
This article seeks to reflect on the silencing to which female militancy was destined within the Communist Party of Brazil and on the pages of the historiography produced by militants of this organization. Through this perspective, think about how some leaders of the PCB elaborated their conceptions about the female militancy and how they remembered their political trajectories. Essentially, we asked about the forgetfulness to which women activists were relegated by their companions, especially with regard to the party's memory, in an attempt to problematize issues that part of historiography insists on making irrelevant, secondary and unnecessary.
Este artículo busca reflexionar sobre el silenciamiento al que estaba destinada la militancia femenina dentro del Partido Comunista de Brasil y en las páginas de la historiografía producida por militantes de esta organización. A través de esta perspectiva,piense cómo algunas dirigentes del PCB elaboraron sus concepciones sobre la militancia femenina y cómo recordaron sus trayectorias políticas. Esencialmente, preguntamos por el olvido al que las mujeres activistas fueron relegadas por sus compañeras, especialmente en lo que respecta a la memoria del partido, en un intento de problematizar temas que parte de la historiografía insiste en hacer irrelevantes, secundarios e innecesarios.