A extinção da União Soviética condenou ao fracasso tudo aquilo que os russos acreditaram durante séculos e gerou um processo de transformação em sua realidade histórica. Essa situação de inferioridade, incompatÃvel com os seus ideais seculares, os levou a buscar mecanismos para reconstruir o grande império. Esses sinais de mudança surgem na metade da década de 1990 e tornam-se realidade com as realizações do governo de Vladimir Putin, no inÃcio deste século, e com a firme disposição do presidente Dmitri Medvedev de dar continuidade ao modelo adotado, nos dois mandatos de seu antecessor. Esse interessante pano de fundo estimulou esse estudo de verificar a base de sustentação desse pensamento geopolÃtico que valoriza o fortalecimento do Estado russo e estimula a ampliação da sua área de influência, principalmente em seu entorno estratégico, a Eurásia. A partir dos conceitos das Teorias GeopolÃticas Clássicas de Mahan, Mackinder e Haushofer, e da evolução das escolas do pensamento geopolÃtico russo, a partir da década de 1990, constatase que a Rússia está de volta ao jogo internacional e que esse retorno ocorre através de um modelo que retoma o clássico confronto geopolÃtico do poder marÃtimo com o poder terrestre.
The USSR fragmentation condemned everything the russians had believed during centuries and has begun a transformation process of its historical reality. This inferiority feeling, incompatible with their background, has taken them to search new mechanism to rebuild their empire. These changing signs began to be shown in the 90´s and have become reality with Vladimir Putin achievements and with the firm disposition of Russian president Dmitri Medvedev to continue to support Putin model. This interesting background was the motto of this research as a way to investigate the Russian geopolitics thinking and the amplification of their influence area specially their strategic environment, Eurasia. From Mahan, Mackinder and Houshofer classical geopolitics theories and from the evolution of Russia geopolitical thinking beginning on 90´s we conclude that Russia is still in the international game and this return retakes the classical discussion between a maritime power and terrestrial power.