O performativo em Diário da catástrofe brasileira: uma análise da assinatura de Ricardo Lísias

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ISSN: 25258133
Editor Chefe: Comissão Editorial
Início Publicação: 31/12/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

O performativo em Diário da catástrofe brasileira: uma análise da assinatura de Ricardo Lísias

Ano: 2020 | Volume: 0 | Número: 16
Autores: Nivana Ferreira da Silva
Autor Correspondente: N. F. da Silva | [email protected]

Palavras-chave: literatura contemporânea, performativo, iterabilidade, assinatura, ricardo lísias

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Na série de ebooks Diário da catástrofe brasileira (2019, 2020), de Ricardo Lísias, são notáveis a expressiva referência à forma do material, o aproveitamento das tecnologias e o trânsito entre vida e obra, características que já estavam presentes em textos anteriores do autor, ainda que de outra maneira. Sendo assim, proponho uma discussão sobre o performativo (AUSTIN, 1998; DERRIDA, 1991; FISH, 1982) nos ebooks e na relação que estabelecem com publicações precedentes de Lísias, partindo da hipótese de que, performativamente, o autor lança mão de certas estratégias a favor da circulação de sua assinatura no campo literário e, sobretudo, considerando o contexto da literatura contemporânea, que, conforme defendo, faz emergir novas questões para pensarmos o performativo e seus desdobramentos.



Resumo Inglês:

On the ebooks series Diário da catástrofe brasileira (2019, 2020), by Ricardo Lisias, the expressive reference to its form, the usage of technologies and the transit between life and work are noticeable, traces already present in previous texts of the author, even though in a different way. Thus, I propose a discussion about the performative (AUSTIN, 1998; DERRIDA, 1991; FISH, 1982) in ebooks and in the relation they establish with former Lísias’publications, assuming he performatively makes use of certain strategies that support the circulation of his signature on the literary field and, furthermore, considering the contemporary literature context which, as I defend, brings out new questions for us to think the performative and its outcomes.