O POEMA COMO EXÍLIO — SOUSÂNDRADE-GUESA EM 'O INFERNO DE WALL STREET'

Anuário De Literatura

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Pós-Graduação em Literatura - Centro de Comunicação e Expressão - Campus Universitário - Trindade - Florianópolis
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ISSN: 21757917
Editor Chefe: NULL
Início Publicação: 30/11/1993
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

O POEMA COMO EXÍLIO — SOUSÂNDRADE-GUESA EM 'O INFERNO DE WALL STREET'

Ano: 2007 | Volume: 12 | Número: 1
Autores: Ana Carolina Cernichiaro
Autor Correspondente: Ana Carolina Cernichiaro | [email protected]

Palavras-chave: sousândrade, poesia, linguagem

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este ensaio busca ler O Guesa, de Joaquim de Sousândrade, como uma espécie
de poema-exílio. Um deserto onde o poeta é um eterno errante, um estrangeiro em sua
própria língua, onde a representação não é mais possível e o que resta é a fragmentação
multidiomática, os urros, balbucios, cacofonias, choros, gritos e inversões. Um périplo de
dissonâncias, de ruptura, de desvio, enfim, de combate com a língua dentro da própria
língua.



Resumo Inglês:

This essay intends to read in O Guesa, of Joaquim de Sousândrade, a sort of
exile-poem. A desert where the poet is an eternal errant, a stranger in his own language,
where the representation is not possible anymore and what remains is multi-idiomatic
fragmentation, roars, babbles, cacophonies, cries, screams and inversions. A between-place
of discords, rupture and deflection, of combat language inside the language.