Este ensaio busca ler O Guesa, de Joaquim de Sousândrade, como uma espécie
de poema-exÃlio. Um deserto onde o poeta é um eterno errante, um estrangeiro em sua
própria lÃngua, onde a representação não é mais possÃvel e o que resta é a fragmentação
multidiomática, os urros, balbucios, cacofonias, choros, gritos e inversões. Um périplo de
dissonâncias, de ruptura, de desvio, enfim, de combate com a lÃngua dentro da própria
lÃngua.
This essay intends to read in O Guesa, of Joaquim de Sousândrade, a sort of
exile-poem. A desert where the poet is an eternal errant, a stranger in his own language,
where the representation is not possible anymore and what remains is multi-idiomatic
fragmentation, roars, babbles, cacophonies, cries, screams and inversions. A between-place
of discords, rupture and deflection, of combat language inside the language.