A cidade é uma construção antropológica que deve ser entendida como casa, lugar de convivência, de moradia, de segurança, de bem-estar e de qualidade de vida ao homem. Os motivos que levam o homem a viver em cidade são objeto de seu planejamento, preocupação atual, que clama por uma postura epistêmica. O princípio da participação popular resgata a origem das cidades, devolve o poder de decidir ao seu verdadeiro ‘dono’ – o povo – e faz do Plano Diretor um projeto de planejamento com espírito de cidadania. O projeto de cidade não pode ser, apenas, um projeto de governo; deve ter natureza cultural e popular e respeitar a diversidade, cujo governante precisa, tão somente, administrar sua construção, dar-lhe continuidade e manter a preservação. A gestão poderá modernizar e/ou construir cidades inteligentes, mas nunca deverá se afastar das bases, que deram origem às cidades, bem como do espírito de seus cidadãos.
The city is an anthropological construction which should be understood as a house, acquaintanceship place, dwelling, security, and welfare and life quality for the man. Motives that lead men and women to live in a city are object of their planning, present concern, which cries out for an epistemic posture. Popular involvement principle rescues the cities rise, it gives back the power of deciding his true ‘owner’ – the people – and it makes the Managing Plan a planning project with citizenship spirit. The city project should not be just a government project; it must have a cultural and popular nature and respecting diversity whose ruler must only manage its construction, continuity and preservation. Management can modernize and/or build smart cities, but it should never stand back from the foundations that they gave rise at the spirit of their cities, as well as the citizens.