O PROBLEMA DOS UNIVERSAIS EM GUILHERME DE OCKHAM

Revista Enciclopédia de Filosofia

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ISSN: 23595965
Editor Chefe: Kelin Valeirão
Início Publicação: 30/06/2011
Periodicidade: Semanal
Área de Estudo: Filosofia

O PROBLEMA DOS UNIVERSAIS EM GUILHERME DE OCKHAM

Ano: 2014 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: William Saraiva Borges
Autor Correspondente: Borges, W. S. | [email protected]

Palavras-chave: Problema dos Universais; Porfírio; Guilherme de Ockham; Teoria do Fictum; Teoria do Ato Mental.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O Problema dos Universais (gêneros e espécies) é tão antigo quanto a História da Filosofia, pois em Platão e em Aristóteles já se pode encontrar o enfrentamento da questão. Todavia, o problema como tal tem sua origem na recepção medieval à obra Isagoge de Porfírio: os gêneros e as espécies existem na realidade ou apenas no pensamento? E admitindo sua existência real, são corpóreos ou incorpóreos? E, ainda, são separados das coisas sensíveis ou estão no interior delas? Assim sendo, o presente trabalho tem por objetivo investigar a posição assumida por Guilherme de Ockham no que se refere à emblemática Controvérsia dos Universais. Ockham trata da questão em diversas obras e ao longo delas reformula suas concepções. Sua primeira posição, a Teoria do Fictum, aparece no Comentário às Sentenças de Pedro Lomdardo. No Comentário ao Perihermeneias de Aristóteles, percebe-se uma transição, a qual se solidificará, definitivamente, na Quodlibeta Septem e na Summa Logicae como a Teoria do Ato Mental.