O artigo reflete sobre o desaparecimento de evidências como ameaças, riscos ou violênciasnas praticas de promoção da saúde para convergir ao discurso social desejável na planificação e gestão em saúde. As agências internacionais projetam um mundo onde as subversões são ausentes. Poucos estudos se atreviam em discutir a censura de situações de ameaça de vida ao nível local em realizar as ações planejadas. Uma autoetnografia relata as experiências na região amazônica como moradora e enfermeira nos programas de controle da Hanseníase e da AIDS nos anos 90. Os resultados esquematizam o confronto entre o discurso consensual das agências internacionais, a gestão de programa em saúde e as observações de quem faz o trabalho.