O ambiente é um lugar de encontro, o qual possibilita ao homem estar intimamente relacionado com o meio em que vive e a forma como o explora. Esta harmonia, que em uma sociedade utópica possibilitaria uma perfeita simbiose entre o homem e a natureza, é substituída pela utilização e exploração desenfreada a que o meio é submetido. O presente ensaio traz, a partir de uma análise da Teoria Crítica e os ensinamentos da Escola de Frankfurt, uma visão de cooperação ambiental à luz do processo de integração entre a vida humana e o meio em que vive. Defende, ainda, a necessidade de concretizar deveres para a comunidade, como forma de efetivar um desenvolvimento sustentável, com base em uma relação de reconhecimento, respeito, reciprocidade e responsabilidade com o ambiente. Este ideário convergiria à dignidade do humano, a qual se revela na capacidade de assumir deveres e proteger tudo aquilo que de mais valioso o homem possui.