O PROCESSO DE CRIAÇÃO DAS TELENOVELAS

RAE-Revista de Administração de Empresas

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ISSN: 347590
Editor Chefe: Maria José Tonelli
Início Publicação: 30/04/1961
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Administração

O PROCESSO DE CRIAÇÃO DAS TELENOVELAS

Ano: 2009 | Volume: 49 | Número: 1
Autores: Lúcia Maria Bittencourt Oguri, Marie Agnes Chauvel, Maribel Carvalho Suarez
Autor Correspondente: Lúcia Maria Bittencourt Oguri | [email protected]

Palavras-chave: Indústrias criativas, televisão, telenovelas, comportamento do consumidor, improvisação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Gestores das indústrias criativas têm de lidar com a imprevisibilidade e a incerteza em relação à demanda. Essa característica não impede que empresas desse setor procurem se engajar na busca de um conhecimento sobre seus consumidores e, a partir dele, articular o desenvolvimento de novos produtos. O presente trabalho procura investigar como a Rede Globo utiliza as informações que provêm dos telespectadores na elaboração das suas telenovelas. Trata-se de um estudo de caso, que lança seu foco sobre os tipos de informação e os meios pelos quais a empresa obtém feedback de seus consumidores; e sobre a estrutura e dinâmica organizacional que permite o uso dessas informações no desenvolvimento de suas novelas. Os resultados apontam para uma aderência ao modelo improvisacional proposto por Kamoche e Cunha (2001), onde uma estrutura mínima permite coesão e favorece a flexibilidade para incluir modificações a partir da reação da audiência.



Resumo Inglês:

Managers in the creative industries have to deal with demand unpredictability and uncertainty. This characteristic does not prevent companies in this sector from trying to pursue knowledge about their consumers and, armed with this knowledge, from articulating the development of new products. This work investigates how the Globo Broadcasting network uses information that comes from viewers for preparing its soap operas. This is a case study that focuses on the types of information and the means by which the company gets feedback from its consumers and on the structure and organizational dynamic that allows for the use of this information in developing its soap operas. The results indicate an adherence to the improvisational model proposed by Kamoche and Cunha (2001), where a minimum structure allows for coherence and favors flexibility when it comes to including modifications based on audience reaction.