O PROCESSO DE DES(RE)TERRITORIALIZAÇÃO DOS TRABALHADORES NORDESTINOS NO TERRITÓRIO AMAZÔNICO DURANTE OS CICLOS DA BORRACHA

Revista Geografar

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ISSN: 1981089X
Editor Chefe: Luiz Lopes Diniz Filho
Início Publicação: 30/11/2006
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Geografia

O PROCESSO DE DES(RE)TERRITORIALIZAÇÃO DOS TRABALHADORES NORDESTINOS NO TERRITÓRIO AMAZÔNICO DURANTE OS CICLOS DA BORRACHA

Ano: 2010 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: A. de A. Silva, A. C. G. da Silva, J. M. de Paula, J. da C. Silva, L. F. Sousa
Autor Correspondente: A. de A. Silva | [email protected]

Palavras-chave: Amazônia. Cultura. Des(re)territorialização. Território. Seringueiros.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo apresenta os resultados de pesquisa do Grupo de Estudos e Pesquisas Modos de Vida e Culturas Amazônica (GEPCULTURA/UNIR) sobre as implicações da des (re) territorialização nos seringais da Amazônia, atendo-se aos Ciclos da Borracha, no período compreendido entre o século XIX e meados da década de 1960. O objetivo consistiu em analisar o processo de dês (re)territorialização dos nordestinos (Batalha da Borracha), no território amazônico. Buscou-se uma abordagem geográfica, sobretudo, com base na contribuição de Santos (2006), Costa (2004) e pesquisadores da própria região amazônica: Amaral (2004), Almeida Silva (2007), Benchimol (1992), Ferrarini (1976; 1979), Nascimento Silva (2000), Paula (2008), Silva (1994) E Silva (2008), para melhor reflexão dessa nova configuração do espaço amazônico. Entender tal processo passa pela compreensão dos fatores e políticas públicas governamentais adotadas no período dos Ciclos da Borracha (Séculos XIX e XX), os quais atraíram nordestinos ávidos por melhores condições de vida, colaborando para a reconstrução de um novo território, o qual não se restringiu a simples demarcação de limites físicos, mas a um espaço dinâmico no interior da Amazônia, propiciando o surgimento de uma cultura que, juntamente com a cultura local e de caráter fortemente indígena, se fundiu enriquecendo mais esse território amazônico.