A proposta deste artigo é promover uma reflexão sobre o desenvolvimento biopsicossocial de uma criança e as possíveis ações profiláticas em relação à saúde infantil, a partir da ação “Florescer”, desenvolvida pelo projeto social “Sensibilizarte”, composto por alunos da Medicina UNILAGO, situada em São José do Rio Preto, interior do estado de São Paulo. O objetivo da ação do projeto foi orientar e informar instituições educacionais, equipes multidisciplinares, familiares e crianças, ligadas à localidades específicas e pré-selecionadas, sobre as etapas do desenvolvimento humano, concentrando-se, como tarefa vital, na formação infantil. Os discentes, na execução do trabalho de oferecer informações e escuta aos pais e às crianças, depararam-se com relatos de experiências de violência doméstica e abusos sexuais na infância. Diante do resultado dessa ação “Florescer”, acredita-se também na importância da divulgação dessa experiência, pois informar a comunidade e promover a escuta àqueles que necessitam de apoio é um possível antídoto contra os abusos e as falhas no desenvolvimento humano.
The purpose of this article is to promote a reflection on the biopsychosocial development of a child and possible prophylactic actions in relation to child health, based on the action "Flowering", developed by the social project "Sensibilizarte", composed of students from Unilago Medicine, located in São José do Rio Preto, in the interior of the state of São Paulo. The aim of the project action was to guide and inform educational institutions, multidisciplinary teams, family members and children, linked to specific and pre-selected locations, on the stages of human development, focusing, as a vital task, on child training. The students, in carrying out the work of offering information and listening to parents and children, were faced with reports of experiences of domestic violence and sexual abuse in childhood. In view of the result of this “Flowering” action, we also believe in the importance of disseminating this experience, as informing the community and promoting listening to those who need support is a possible antidote against abuses and failures in human development.