Este artigo tem o objetivo de compreender as conexões e interlocuções que caracterizam o protagonismo do Grupo Senzala no universo da Capoeira de Teresina e Fortaleza, entre os anos de 1980 e 1990. Esse trabalho justifica-se por compartilhar memórias dos capoeiristas que colaboraram na construção da Capoeira local em suas cidades. Para o desenvolvimento dessa pesquisa de natureza qualitativa, optou-se pela imersão etnográfica, com suporte na memória, captada em meio aos vídeos disponibilizados em redes sociais no período pandêmico e outros meios angariados ao longo da trajetória pessoal dos autores. Ao final, desse trabalho, observou-se conexões e interlocuções entre grupos dos capoeiristas das cidades em estudo.