Norma de Almeida analisa obra de dois autores que marcaram os estudos linguisticos no Brasil entre o final do século XIX e a primeira metade do seculo XX: Pacheco Silva e Said Ali. O objetivo é compreender como estes autores enunciaram os elementos de origem africana do português americano, chamados africanismos, em relação a língua nacional do Brasil. As análises mostram que mesmo neste momento em que se valorizam as especificidades do nosso português, os africanismos são frequentemente negligenciados, em contraponto aos imdigenismos, enunciados como "brasileirismo". Quando incluídos, os africanismos são palavras com maior pejorativo; além disso, seu uso é desaconselhado no português no português culto. Na divisão que constitui a língua portuguesa no Brasil, o modo de enunciação dos africanismos orienta para uma imagem de lingua nacional europeizada, considera culta.
Norma de Almeida analyzes works of two important authors in linguistic studies in Brazil between the end of the 19th and the beginning of the 20th century: Pacheco Silva e Said Ali. The aim is to understand how these authors have enunciated the elements of African origin in American Portuguese, called africanisms, in relation to the national language in Brazil. The analyses show that even in this moment in which specificities of our Portuguese are valued, africanisms are frequently neglected, differently to what happens to indianisms, enunciated as "brazilianisms ". When included, africanisms are words with pejorative value; besides, their use is de-counseled in cultivated Portuguese. ln the division that constitutes Portuguese language in Brazil, the means of enunciation of africanisms leads to an image of an European-like national language, regarded as cultivated.
Norma de Almeida analisa obra de dois autores que marcaram os estudos linguisticos no Brasil entre o final do século XIX e a primeira metade do seculo XX: Pacheco Silva e Said Ali. O objetivo é compreender como estes autores enunciaram os elementos de origem africana do português americano, chamados africanismos, em relação a língua nacional do Brasil. As análises mostram que mesmo neste momento em que se valorizam as especificidades do nosso português, os africanismos são frequentemente negligenciados, em contraponto aos imdigenismos, enunciados como "brasileirismo". Quando incluídos, os africanismos são palavras com maior pejorativo; além disso, seu uso é desaconselhado no português no português culto. Na divisão que constitui a língua portuguesa no Brasil, o modo de enunciação dos africanismos orienta para uma imagem de lingua nacional europeizada, considera culta.