O que se expõe e o que se ensina: representações do negro nos museus do Rio Grande do Sul

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ISSN: 2316-3100
Editor Chefe: Gabriela Medeiros Nogueira
Início Publicação: 30/07/1983
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Multidisciplinar

O que se expõe e o que se ensina: representações do negro nos museus do Rio Grande do Sul

Ano: 2013 | Volume: 22 | Número: 1
Autores: Maria Angélica Zubaran, Lisandra Maria Rodrigues Machado
Autor Correspondente: Maria Angélica Zubaran | [email protected]

Palavras-chave: Representações étnico-raciais. Educação. Pedagogias culturais. Museus.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo analisa as representações sobre o negro em exposições museais do Rio Grande do Sul mapeando os possíveis ensinamentos que são produzidos sobre o negro nessas instituições. Por meio de uma análise cultural baseada na perspectiva teórica dos Estudos Culturais em Educação, tomamos como artefatos culturais as exposições do Museu Julio de Castilhos (MJC) e do Museu de Percurso do Negro em Porto Alegre (MPN). No MJC analisamos a exposição Período Escravista, onde predominam representações racializadas do negro. No MPN, a análise se dá a partir dos três marcos que integram o percurso expositivo do museu nas ruas do centro da cidade de Porto Alegre, onde se percebe a presença de contra-estratégias de contestação ao regime de representações racializadas por meio da reinvenção de aspectos da cultura e da história do negro em Porto Alegre.