O rap indígena como guerra e como cultura: desentendimentos entre jovens e antigos acerca do ñandereko

Revista Mundaú

Endereço:
Avenida Lourival Melo Mota - S/n - Tabuleiro do Martins
Maceió / AL
57072-900
Site: http://www.seer.ufal.br/index.php/revistamundau
Telefone: (82) 3214-1322
ISSN: 2526-3188
Editor Chefe: Silvia Aguiar Carneiro Martins
Início Publicação: 01/12/2016
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia

O rap indígena como guerra e como cultura: desentendimentos entre jovens e antigos acerca do ñandereko

Ano: 2021 | Volume: 0 | Número: 10
Autores: Rodrigo Amaro de Carvalho
Autor Correspondente: Rodrigo Amaro de Carvalho | [email protected]

Palavras-chave: Kaiowá, Jovem, Antigo, Ñandereko, Violência.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo visa apresentar parte dos dados da minha tese (CARVALHO, 2018) 2 , que teve como tema de pesquisa os grupos de rap indígena da reserva de Dourados/MS. Apresentarei alguns dados relativos a uma série de transformações que constatei, especificamente no que diz respeito às formas como uma parcela de jovens da reserva, que compreende uma categoria nativa Kaiowá importante, qual seja, a categoria ñandereko. Para tanto, elencarei uma série de dados de pesquisa relativos ao meu contato junto aos grupos de rap, mas também das minhas investigações etnográficas nas escolas. Assim, para os jovens, sobretudo aqueles que têm envolvimento com o rap, o ñandereko tem a ver com o cotidiano atual de dificuldades, violências e privações vividas na reserva, aproximando estes significados, tão valorizados no meio do hip hop, com sua cultura.



Resumo Inglês:

This article aims to present part of the data from my thesis (CARVALHO, 2018), which had as its research theme the indigenous rap groups in the reserve of Dourados/MS. I will present some data relating to a series of transformations that I have seen, specifically with regard to the ways in which a portion of young people from the reserve comprises an important native Kaiowá category, namely, the ñandereko category. To this end, I listed a series of research data relating to my contact with rap groups, but also from my ethnographic investigations in schools. Thus, for young people, especially those who are involved with rap, ñandereko has to do with the current daily life of difficulties, violence and deprivation experienced in the reserve, bringing these meanings, so valued in hip hop, closer to its culture.



Resumo Espanhol:

Este artículo tiene como objetivo presentar parte de los datos de mi tesis (CARVALHO, 2018), que tuvo como tema de investigación los grupos de rap indígena en la reserva de Dourados / MS. Presentaré algunos datos relacionados con una serie de transformaciones que he visto, específicamente en lo que respecta a las formas en que una parte de los jóvenes de la reserva comprende una importante categoría nativa Kaiowá, a saber, la categoría ñandereko. Con este fin, enumeré una serie de datos de investigación relacionados con mi contacto con grupos de rap, pero también de mis investigaciones etnográficas en las escuelas. Así, para los jóvenes, sobre todo los que se involucran con el rap, ñandereko tiene que ver con la cotidianidad actual de dificultades, violencia y privaciones vividas en la reserva, acercando estos significados, tan valorados en el hip hop, a su cultura.



Resumo Francês:

Cet article a pour objectif de présenter une partie des données de ma thèse (CARVALHO, 2018), que j'ai comme thème d'investigation dans les groupes de rap indigènes de la réserve de Dourados/MS. Il présentera quelques données relatives à une série de transformations que j'ai pu constater, notamment en ce qui concerne la manière dont une partie des jeunes de la réserve comprend une importante catégorie autochtone Kaiowá, à savoir la catégorie ñandereko. A cet effet, une série de données de recherche liées à mes contacts avec les groupes de rap est répertoriée, mais aussi à mes enquêtes ethnographiques dans les écoles. Ainsi, pour les jeunes, en particulier ceux impliqués dans le rap, il y a un besoin de voir avec le quotidien actuel des difficultés, des violences et des privations vécues dans la réserve, apporter ces significations, si valorisées dans le hip hop, à sa culture.