Paradoxal é a melhor palavra para definir a relação dos Estados com a pretensão do povo palestino de se criar o seu estado nacional também. O caso de Israel ilustra bem esse paradoxo pois praticamente reconhece um governo palestino na figura de seu Presidente Abbas, embora restrinja o do Primeiro Ministro Haniya, eleito em um processo democrático que foi acompanhado pari passu pela comunidade internacional considerando-o legal e totalmente legítimo. Os demais Estados adotam a mesma posição ou seja, reconhecem um governo palestino - e com ele travam diversas relações - mas não reconhecem a existência do Estado palestino.