O rei do pop e as nuances da pós-modernidade trágica

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ISSN: 1809-2667
Editor Chefe: Inez Barcellos de Andrade
Início Publicação: 01/10/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Multidisciplinar

O rei do pop e as nuances da pós-modernidade trágica

Ano: 2010 | Volume: 12 | Número: 3
Autores: Nayana M. Moraes
Autor Correspondente: Nayana M. Moraes | [email protected]

Palavras-chave: Tragédia, Celebridade, Pós- moderno, Herói e Mito

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo mostra a relação das celebridades com os aspectos trágicos de suas vidas e o envolvimento dos fãs a partir da catarse. Todos estes termos imbricados dialogarão com um dos gêneros literários mais antigos: a tragédia grega. Esta permeará um entendimento acerca da forma com que nós, espectadores, analisamos alguns famosos, bem como sua influência na indústria do entretenimento. Neste contexto, alguns deles não conseguem adquirir um equilíbrio entre a fama e sua vida pessoal, que cai diante de sua hybris (desequilíbrio interno). E um destes artistas, considerado o mito da música e do entretenimento, compreenderá esta discussão: Michael Jackson. O filósofo grego Aristóteles discutiu e revigorou a importância e verossimilhança desta literatura no ser humano. Veremos, entretanto, que mesmo com estes conflitos, o mito permanece.



Resumo Inglês:

This article shows the relationship of celebrities with the tragic aspects of their lives and involvement of the fans from the catharsis point of view. All these imbricate terms will dialogue with one of the eldest literary genres: the Greek tragedy. This permeates an understanding of the way that we, spectators, analyzed some famous people, as well as its influence in the entertainment industry. In this context, some of them fail to get a balance between fame and its personal life, falling before its hubris (internal imbalance). And one of these artists, considered the myth of music and entertainment, will be included in this discussion: Michael Jackson. The Greek philosopher Aristotle argued and invigorated the likelihood and importance of this literature in humans. We will see, however, that even with these conflicts, the myth remains.