O resgate da memória do massacre do Carandiru: após vinte anos, o que dizer das prisões brasileiras?

Revista da Defensoria Pública da União

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ISSN: 24484555
Editor Chefe: Erico Lima de Oliveira
Início Publicação: 18/10/2018
Periodicidade: Semestral

O resgate da memória do massacre do Carandiru: após vinte anos, o que dizer das prisões brasileiras?

Ano: 2013 | Volume: 6 | Número: 6
Autores: Ana Luisa Zago de Moraes
Autor Correspondente: Ana Luisa Zago de Moraes | [email protected]

Palavras-chave: Massacre do Carandiru. Memória. Sistema prisional brasileiro

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O Massacre do Carandiru completou vinte anos. Depois disso, ao contrário de outros atos abusivos praticados pelo Estado brasileiro, o episódio não foi esquecido em razão da atuação de organizações internacionais e de diversos atores sociais, em respeito ao direito à memória e à verdade. A memória, entretanto, não garantiu a “não repetição”: as deficiências e violações aos direitos humanos no sistema prisional brasileiro ainda persistem, infringindo tanto a legislação interna quanto normas e recomendações internacionais, com destaque para aquelas feitas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos ao apreciar o caso. Depois de duas décadas, pois, o Estado brasileiro segue se omitindo em relação ao resgate da memória e da verdade sobre fatos que impliquem sua responsabilização



Resumo Inglês:

he Carandiru Massacre has completed twenty years. After that, the episode has not been forgotten due to the activities of international organizations and various social actors, in respect of the right of memory and truth. The memory, however, did not guarantee that it will not happen again: the violations of human rights in the Brazilian prisons still persist, disrespecting both domestic law and international standards and recommendations, especially those made by the American Commission of Human Rights. Then, after two decades, the Brazilian state keeps omitting the truth about facts involving ccountability