As Comunidades Eclesiais de Base, como experiência inovadora no jeito de ser Igreja, foram sempre motivo de reações diversificadas no Brasil e no mundo. A grande novidade desta caminhada eclesial consiste em apontar a possibilidade concreta de uma incidência crÃticoprofética da Igreja, capaz de um exercÃcio alternativo de solidariedade com os pequenos e excluÃdos. Para alguns setores da mÃdia e da intelectualidade, esta experiência estaria hoje vivendo um tempo de esgotamento e crise, sobretudo, após o clima de dissolução da utopia socialista, com o ocaso do socialismo real e a queda do muro de Berlim. Alguns autores chegam mesmo a falar que a experiência encontra-se, hoje, em "visÃvel declÃnio", restando apenas compor os últimos acordes do "réquiem libertador".