Este texto busca observar os pontos e contrapontos comuns que se encontram entre o Ritual do Candomblé e a Sala de Concerto. Discutindo seus cânones, similaridades e diferenças através da visão de Christopher Small (1987), que observa a Sala de Concerto como parte de um ritual que inclui o “musicar”, ou “musicking”, e que traz além do ato da execução musical, todo um conjunto de etiquetas que acontecem nas duas agências, que incluem ações semelhantes e comportamentos de pessoas, desde o regente até o vendedor de ingressos. Por outro lado, as visões de Jorge Vasconcelos (2010), Sacramento de Almeida (2009) e Vitor da Trindade (2019), pesquisadores do Candomblé, com vivência no mundo dos Orixás como Ogan Omoloyê do Ilê Axé Jagun, vistos aqui como profissionais da música.
The text wants to observe the common points between the Candomblé Ritual’s and the Concert Room. Discussing their similarities, canons, and differences, trough the vision of Christopher Small (1987), whose observes the Concert Room as part of a ritual that includes the musicking, bringing besides the execution act, an important cast of persons, around this moment, including from the maestro to the person who sells the ticket. In another hand, observing from the point of view of Jorge Vasconcelos (2010), Sacramento de Almeida (2009) and Vitor da Trindade (2019), Candomblé researchers, whose are deeply inside on the Orixa’s world, as Ogan Omoloyê, seen as professional musicians.