O semioticista da história: entrevista com Jorge Lozano

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ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

O semioticista da história: entrevista com Jorge Lozano

Ano: 2019 | Volume: 0 | Número: 47
Autores: Fábio Sadao Nakagawa, Regiane Miranda de Oliveira Nakagawa.
Autor Correspondente: Fábio Sadao Nakagawa | [email protected]

Palavras-chave: Semiótica, Discurso Histórico, Leitor modelo, Umberto Eco.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nesta entrevista, Jorge Lozano, professor catedrático do departamento de Jornalismo e Novos Meios da Universidade Complutense de Madrid, fala sobre sua concepção da história enquanto construção discursiva e do documento histórico segundo o ponto de vista semiótico. De acordo com tal perspectiva, é a pertinência que nos permite situar se um determinado texto cultural pode ou não funcionar como um documento. Também aborda sua parceria com Umberto Eco e a importância da ideia do “leitor modelo” na obra do autor italiano e a atualidade desse conceito para entender os meios digitais. Por fim, situa de que maneira a semiótica pode contribuir para construir uma inteligibilidade do presente e a dimensão política que envolve qualquer prática pautada pela compreensão do funcionamento dos signos na cultura.



Resumo Inglês:

In this interview, Jorge Lozano, professor at the Department of Journalism and New Media at the Complutense University of Madrid, talks about his conception of history as a discursive construction and a historical document from a semiotic perspective. According to him, pertinence allows us to determine whether a particular cultural text may or may not function as a document. He also discusses his partnership with Umberto Eco and the importance of the “model reader” idea in the work of the Italian author and the relevance of this update concept to understand digital media. Finally, he explains how semiotics can contribute to construct an intelligibility of the present and the political dimension that involves any practice guided by understanding how signs function in culture.